domingo, 22 de agosto de 2021

Resenha: Uma dobra no tempo - Madeleine L'Engle (DLL21: adaptado para filme/série)

 Mais uma resenha pro Desafio Literário Livreando (DLL21)! 

Em "Uma dobra no tempo", os irmãos Meg e Charles Wallace, acompanhados do amigo Calvin e com o auxílio de três senhoras misteriosas, saem uma missão para desvendar o desaparecimento de seu pai, um cientista que estivera trabalhando em um projeto sigiloso do governo.

Preciso começar dizendo que amo literatura infanto-juvenil e amei ler Uma dobra no tempo. Já tinha esse livro há algum tempo e vê-lo citado em uma das minhas leituras recentes (Sal and Gabi break the Universe) aumentou as minhas expectativas, que foram mais do que correspondidas. E definitivamente preciso ler mais obras de ficção científica. Sendo alguém que acabou enveredando pra área da Física, ver alguns elementos científicos inseridos em histórias é tão legal! E meu lado professora sempre fica se perguntando se eu conseguiria trabalhar alguns desses textos em sala de aula. Mas estou divagando muito, preciso falar do livro.

Gostei muito de como as crianças da família Murry, apesar de bem diferentes, são companheiros e se entendem e protegem. Amei o Charles Wallace, tão inteligente mesmo tão novinho. Me identifiquei com alguns dos questionamentos e expectativas da Meg. Gostei muito de como o Calvin, mesmo sendo de certa maneira um "elemento surpresa", foi membro essencial da equipe. E adorei as citações da sra. Quem!

Acho que o livro traz para reflexão questões muito importantes e gostei muito da lição que ele quer passar. Acredito que isso é uma característica essencial nos livros infanto-juvenis: trazer algum ensinamento. Recomendo!

Alguns dos meus trechos favoritos:

" — Acha que as coisas sempre têm uma explicação?
 — Sim, acredito que têm. Mas acho que, com nossas limitações humanas, nem sempre somos capazes de entender as explicações. Mas, você percebe, Meg, só porque não entendemos não significa que a explicação não exista."

"Não olhamos para as coisas que você diria que são vistas, mas para as coisas não vistas. Pois as coisas vistas são temporárias. Mas as coisas não vistas são eternas." 



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