Quarta resenha de janeiro do Desafio Literário Livreando (DLL20). Esse eu escolhi por sugestão de uma outra participante do desafio que o incluiu em sua TBR e, quando vi, lembrei que tinha em casa também e coloquei "O velho e o mar" como o meu livro de capa branca (sou muito grata por isso).
"O velho e o mar" segue Santiago que, após 84 dias sem pescar um peixe, enfrenta o alto mar na busca de tentar mudar a sua sorte e espantar a maré de azar. Sem a ajuda do menino que fora seu companheiro em outras ocasiões, obrigado a ajudar em outro barco, é na solidão que Santiago precisa enfrentar os desafios que o esperam.
Quando terminei a leitura do livro, a palavra que me veio a mente para descrevê-lo foi: emocionante. O texto me envolveu muito, trazendo muitas reflexões e me levando às lágrimas. Confesso que no início, achei que não ia curtir muito a história mas, ao entrar no mar com Santiago, ver seus pensamentos, sua luta, fui sendo conquistada. É impressionante ver a garra e a persistência do personagem, que não se deixa abater apesar da idade e das dificuldades. Mesmo sendo pescador, tem um respeito aos peixes e a natureza em geral. Por diversas vezes, sente falta de seu companheiro, o que mostra o carinho que lhe tem. Vou parar por aqui pra não correr o risco de dar spoilers. Enfim, curti muito a leitura.
Alguns dos meus trechos favoritos:
"Cada dia é um novo dia. É melhor ter sorte. Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, se a sorte me sorrir, estou preparado."
"— Mas o homem não foi feito para a derrota — disse em voz alta. — Um homem pode ser destruído, mas nunca derrotado."
"... Agora não é o momento de pensar naquilo que você não tem. Pense antes no que pode fazer com aquilo que tem."
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