Terceira resenha de setembro pro Desafio Literário Livreando (DLL22)! Já estou há um tempo querendo conhecer mais da obra de Machado de Assis. Desse livro, tinha uma cópia física, comprada numa bienal, e também uma digital mas ainda não tinha lido. Finalmente, peguei pra ler as famosas memórias póstumas de Brás Cubas e aproveitei pra encaixar no desafio.
Sinopse:
Memórias Póstumas de Brás Cubas, um dos principais romances da literatura brasileira, inaugura a fase madura de Machado de Assis e concretiza o ideal estético que consagrou o autor e marca sua obra. Revolucionário e provocativo, o romance rompe com tradições literárias e sintetiza a crítica machadiana à elite brasileira da época. Um dos personagens mais populares da nossa literatura, Brás Cubas é um defunto-autor que dedica sua obra ao verme que primeiro roeu as frias carnes de seu cadáver. O protagonista narra suas memórias, intercalando episódios, delírios, reflexões e teorias, não poupando ninguém do seu olhar crítico e expondo as atitudes mesquinhas que teve em vida. É definitivamente uma obra imperdível que, com linguagem fluente e coesa, conduz sedutoramente o leitor por uma narrativa que deixa nas entrelinhas muito material para reflexões mais profundas.
Antes de mais nada, preciso dizer que me diverti bastante com esse livro, desde a maneira como Brás Cubas se apresenta e começa a narrar suas histórias até como ele faz divagações ou dá ao leitor a opção de pular capítulos. Inclusive, a maneira como ele interage com o leitor foi uma das coisas que mais gostei desse livro. Cada vez mais, tenho me apaixonado pelas obras de Machado. Contamos nesta obra com a aparição de Quincas Borba, personagem que dá nome a outro livro famoso do autor que eu já estou ansiosa pra conhecer. Achei interessante conhecer como foram os acontecimentos da vida de Brás Cubas e como chegou aos momentos finais de sua vida. É uma leitura que também apresenta críticas e nos leva a refletir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário