segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Resenha: The Darkest Legacy - Alexandra Bracken (DLL21: que era pra ser lido em 2020)

Terceira resenha de janeiro pro Desafio Literário Livreando (DLL21). Conheci a série The Darkest Minds (Mentes Sombrias) através do filme baseado no primeiro livro, que assisti no final de 2018. No início de 2019, li quase todos o livros da série mas ficou faltando o The Darkest Legacy, que se passa alguns anos depois do livro anterior. Eu comecei a lê-lo ano passado mas acabei parando ainda no início. Nunca fez muito sentido eu ter parado a leitura (essa série é uma das minhas favoritas) mas, finalmente, corrigi esse erro (em 3 dias rs). 
ALERTA: Pode conter spoilers dos volumes anteriores da série.

The Darkest Legacy se passa 5 anos após os acontecimentos de In the afterlight e é narrado por Zu. Após ser acusada de ser responsável por um ataque, ela precisa fugir para sobreviver e lutar para provar sua inocência e descobrir o que está por trás do ocorrido.

Como eu já esperava, amei muito esse livro! Gosto muito da escrita da Alexandra Bracken e da realidade que ela criou nessa série que foi brilhantemente complementada por este volume. Por se passar 5 anos após o livro anterior, nos permite ver como as coisas se desenrolaram e saber o que aconteceu com os nossos personagens queridos. Infelizmente, se recuperar das consequências do IAAN e dos campos foi mais difícil do que se esperava. Gosto como, na série, tudo é bem justificado e como as coisas se relacionam. Alguns temas que aparecem e que, pra mim, são motivos de reflexão são o preconceito, a busca por poder, e a questão dos interesses políticos. Claro que também conhecemos novos (e misteriosos) personagens que vão revelar um "outro lado" da história.

Achei esse livro eletrizante, com uma treta surgindo atrás da outra. Deu até pena da Zu que não teve um minuto de descanso. rs Fiquei completamente apaixonada pela história e, quando engrenei na leitura, não queria largar o livro (cheguei a virar a noite lendo e tinha bastante tempo que não fazia isso). Enfim, amei e já estou planejando uma releitura da série em breve porque já estou com saudades.

Alguns dos meus trechos favoritos (com tradução livre):

"I'd rather be the fool who hopes and works toward change than the cynic who does nothing and laughs when his doubts are proven right."
(Prefiro ser o idiota que espera e trabalha pela mudança do que o cínico que não faz nada e ri quando suas dúvidas se provam certas.)

"The cruelest truth about life is that it just goes on — the sun rises, gravity keeps your feet on the ground, flowers open their faces to greet the sky. Your world could be dissolving with grief or pain or anger, but the sky would still give you the most breathtaking sunrise of violet warming to shell pink."
(A verdade mais cruel sobre a vida é que ela simplesmente continua - o sol nasce, a gravidade mantém seus pés no chão, as flores abrem seus rostos para saudar o céu. Seu mundo poderia estar se dissolvendo de tristeza, dor ou raiva, mas o céu ainda lhe daria o nascer do sol mais deslumbrante de violeta se transformando em rosa escuro.)

"Isn't it better to try to fix something with potential than to smash it into a thousand pieces and hope whatever comes next is better?"
(Não é melhor tentar consertar algo com potencial do que quebrá-lo em mil pedaços e esperar que o que vem a seguir seja melhor?)

"Nothing about failure is final unless you accept it" 
(Nada sobre o fracasso é definitivo a menos que você o aceite.)

'"Penance can mean prayers for forgiveness," Roman said. "But it can also be works that do enough good to earn it." He looked around the tent. "You've suffered enough. Don't let your pain become a prison."'
("Penitência pode significar orações por perdão", disse Roman." Mas também podem ser obras que fazem bem o suficiente para merecê-lo." Ele olhou ao redor da tenda. "Você já sofreu o suficiente. Não deixe sua dor se tornar uma prisão.")

"If they wouldn't see us as human, I thought, we'd make sure they understood we were something more."
(Se eles não nos vissem como humanos, pensei, faríamos com que eles entendessem que éramos algo mais.)

"The way forward isn't to choose the best of two bad choices, it's finding a way to navigate between them."
(O caminho a seguir não é escolher a melhor das duas escolhas ruins, é encontrar uma maneira de navegar entre elas.)

"there's power in our voices: never be afraid to use them to ask for what you deserve, and to fight for the rights of others and what you believe in."
(há poder em nossas vozes: nunca tenha medo de usá-las para pedir o que você merece e lutar pelos direitos dos outros e pelo que você acredita.)


Nenhum comentário:

Postar um comentário