sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sinuca, chocolate e poesia

Comemorando mais uma primavera,
A noite prometia
Iniciando timidamente 
Com chocolate e poesia

Com a galera reunida 
Estava garantida a zueira 
Do mármore de tua bunda 
À Aorta, a artéria arteira 

Com esse povo não tem bagunça 
Tudo é bem organizado 
E os times já chegaram 
Devidamente uniformizados 

Fabrício, o rei da sinuca 
Mostrou toda a sua habilidade 
Humilhou os coleguinhas 
Sem dó nem piedade 

Zefinha, sua companheira 
Também não ficou pra trás 
Com jogadas bem boladas 
Mostrou seu lado audaz 

Roberto, chamado "eu" 
Não sabia o que fazer 
Até que seu lado sinuqueiro 
Resolveu aparecer 

Thamys começou tímida  
Parecia só observar 
Mas, com uma pequena ajudinha, 
Começou a finalizar 

Bruno veio no atraso 
Mas mostrou o seu valor 
E entre os destaques 
O seu nome figurou 

Eli, a aniversariante, 
Preferiu inovar 
E na imunidade dos tracinhos 
Ninguém pôde lhe ganhar 

Eu bem disse no momento 
Jogar sinuca não sei fazer 
Melhor seria se tentasse 
Uma poesia, escrever 

No final o que rolou 
Foi o jogo das iniciais
Que acabou se mostrando, 
Entre todos, o mais voraz

Em trios organizado 
Rendeu um bom tanto 
E foi, por fim, terminado 
Com tudo preto no branco

Nenhum comentário:

Postar um comentário