Algumas boas, outras nem tanto, mas que me tornaram o que eu sou.
E surpreende-me que experiências, embora, antigas
possam ser lembradas com riqueza de detalhes e renovado vigor.
Mas me intriga e me perturba. Como pode ser tão seletiva
esta que é tão hábil quando assim o quer?
Indagam-me sobre fatos dos quais nem sonho lembrar.
Quero recordar-me de atos, para contra-argumentar.
Oxalá pudesse eu ao menos escolher o que guardar
e usar a meu favor todo o potencial das lembranças.
Citar discursos, lembrar promessas, aplicar equações...
Mas não me entenda mal, sou grata pelo que lembro e sei.
Apenas ouso pensar nas possibilidades de melhor usar a mente.
Ó, indomável memória, quisera eu saber te controlar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário